ParaDressage

 

A Equitação Adaptada é uma das valências da Equitação com Fins Terapêuticos, que pode adquirir objectivos desportivos e de competição tornando-se, assim, na paradressage.

Neste grau, são utilizados todos recursos que a equitação dispõe (aprender a montar, limpar cavalos, aparelhar, …) como forma de desenvolver capacidades necessárias à autonomia dos indivíduos. É utilizada para pessoas com disfunções ligeiras a moderadas, que tenham pelo menos alguma capacidade de interacção com o meio. A equipa é formada por monitores e terapeutas com formação nesta área.

Ao nível da competição, a equitação adaptada é praticada na variante de Dressage, dando origem ao Ensino Adaptado ou Paradressage materializado em provas realizadas em picadeiro onde o conjunto deverá executar exercícios e figuras segundo um traçado predefinido.

As provas desta modalidade estão divididas em 4 graus que correspondem às diferentes incapacidades do cavaleiro. Ao grau 1 correspondem exercícios a passo e/ou trote. O grau 2 exige um pouco mais de trote e algumas figuras de picadeiro com maior nível de dificuldade. O grau 3 requer exercícios nos três andamentos – passo, trote e galope. Por último, o grau 4 exige trabalho em duas pistas, com um grau de dificuldade considerável, onde a exigência em termos de equitação é maior.

Resta acrescentar que todos os cavaleiros têm que se enquadrar dentro dos critérios mínimos de incapacidade. A sua classificação decorre do seu perfil funcional de acordo com o exposto no manual de classificação do I.P.E.C., organismo internacional que regula este tipo de competições. (in site FEP)

Na Academia João Cardiga os treinos são muitas vezes realizados em conjunto com alunos que não têm problemas pois, o objectivo é promover a interacção e a integração de pessoas diferentes e também a diminuição dos preconceitos em relação a elas.

Sara Duarte, aluna desta academia, é um dos principais casos de sucesso ao nível da Paradressage nacional . (ver mais)